Qual a diferença entre o seguidor de Jesus e o religioso?
O seguidor diz que Jesus é a verdade. O religioso diz que a verdade está com ele.
O seguidor se compadece e compartilha seus bens. O religioso, não se contendo, se incha ao ajudar alguém, tendo dificuldades em manter a discrição do seu ato de ajuda.
O seguidor se torna uma boa pessoa. O religioso faz bondade.
O seguidor faz por amor. O religioso faz por interesse.
O seguidor, quando erra, não se martiriza, apenas levanta, segue e diz: “eu sei em quem tenho crido”. O religioso coloca um bloco psicológico nas costas, por achar que o sangue que tira o pecado do mundo é insuficiente.
O seguidor ora com olhos abertos conforme a vida vai acontecendo. O religioso fecha os olhos para não ver a vida.
O seguidor entende que o céu começa aqui, por isso ama o planeta. O religioso odeia o planeta, pois acha que ele pode condená-lo.
O seguidor entende que Cristo é adorado através da vida. O religioso acha que temos que nos franksnteinizar para conseguir adorá-lo.
O seguidor vê vida onde o religioso vê morte. O religioso vê morte onde o seguidor vê vida.
O seguidor come e bebe porque Deus é quem provê todas as coisas. O religioso não come e não bebe porque, para ele, o diabo também provê.
O seguidor não condena o ato de comer e beber. Come e bebe, mas não peca, ou seja, reparte e não superestima a comida e a bebida a ponto de se prejudicar ou prejudicar a outro. O religioso não come e não bebe porque diz que é pecado.
O seguidor contribui para ajudar. O religioso contribui para querer algo em troca ou para não ser condenado.
O seguidor vive sua vida e vê Deus espargindo graça em todos os lugares. O religioso se encaverna na igreja e espera Deus se manifestar na boca do pastor.
O seguidor se reúne com outros seguidores para compartilhar as boas-novas do mestre e ajudar cada um conforme sua necessidade. O religioso se reúne com outros para bater continência, cumprir a presença obrigatória e se inchar de ideologia sectária.
O seguidor chama todos para uma conversão de mente e coração. O religioso chama todos para uma adesão proselitista, pesada e operacional.
O seguidor entende que quem é filho, só é porque se tornou como o Filho é. E se tornou por causa do próprio Filho em nós. O religioso entende que quem é filho, só é porque cumpre os requisitos institucionais.
O seguidor entende que filho pode brotar até de uma pedra. O religioso entende que os filhos de Deus são apenas aqueles que se uniformizam.
O seguidor entende que Deus amou o mundo. O religioso entende que Deus amou as pessoas, quando não diz que amou algumas pessoas.
O seguidor entende que dentro do útero de Deus, podem-se gerar filhos de diversos “genes” e que se interligam na “pluri-gene” de Deus. O religioso entende que os filhos de Deus são seres feito em séries e que são capazes de gerar a sua própria cultura deísta.
O seguidor identifica irmãos em nações, culturas e religiões diferentes. O religioso encontra em cada nação, religião e cultura, o tipo de gente que ruma à danação.
O seguidor entende que fé não é um ato de crença, mas um estado de ser. O religioso entende que fé não é de “crer e ser”, mas apenas uma absorção da informação bíblica.
O seguidor entende que fé é aquilo que agrada a Deus dentro do Homem semelhante ao “filho do Homem”. O religioso acredita que fé é só confessar da boca para fora que Jesus é Deus.
O seguidor crê em Jesus e prega que ninguém se chegará a Deus senão através deste Caminho. O religioso crê na bíblia e prega que ninguém se chegará Deus através da bíblia.
O seguidor crê que a bíblia é um instrumento que aponta para Deus. O religioso crê que a bíblia é o próprio Deus.
O seguidor aprende com a bíblia que fala sobre Deus e sobre o Homem. O religioso se torna Deus com a bíblia na mão.
O seguidor enxerga Deus na arte. O religioso precisa criar a arte evangélica para enxergá-lo.
O seguidor se encanta com a música que nos faz pensar em Deus. O religioso precisa criar a música evangélica para pensar nele.
O seguidor aplaude Deus com a ciência que pesquisa as indesvendáveis criações divinas. O religioso precisa criar a ciência religiosa para proteger aquilo que eles acham que se estabeleceu como mecanicidade da criação.
O seguidor anuncia as boas novas aos que querem crer. Os religiosos fazem apologias às doutrinas.
O seguidor entende que a única religião que Deus estabeleceu é o “ser como ele foi através do amar e ajudar o próximo”. O religioso entende que religião é a ligação entre o Homem e Deus através de formatações litúrgicas e comportamentais.
O seguidor entende que a religião de Deus é a ligação de Homem com Homem, onde Deus é a coroa. O religioso entende que a religião é a ligação entre o Homem e Deus, onde o dogma é a comprovação do elo.
O seguidor entende que para amar algo que ele não vê é preciso amar aquele que ele vê. O religioso entende que amando algo que ele não vê, poderá amar a todos.
O seguidor cura algumas pessoas. O religioso adoece a todos.
O seguidor vislumbra as diversas manifestações do brilho divino no humano. O religioso ofusca o brilho alheio em nome da “luz do evangelho”.
O seguidor batiza os que crêem. O religioso batiza os que aderem.
O seguidor não anda nas trevas. O religioso constrói uma usina hidroelétrica nas trevas.
O seguidor é luz do mundo. O religioso é a cortina-corta-luz.
O seguidor entende que Jesus é o bom pastor. O religioso entende que o seu pastor é bom.
O seguidor acredita que ainda há bons pastores. O religioso afirma que os tais não são bons porque eles não “determinam”, não ameaçam através da “autoridade pastoral” e não pedem dinheiro como o Paulo Maluf pede voto.
O seguidor entende que “quem não é contra nós, está a nosso favor” (em relação aqueles que não seguem o mestre, porém não advogam contra). O religioso rouba a fala de Jesus: “Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha.”
O seguidor acredita que os filhos de Deus habitam os quatro cantos da Terra. O religioso diz que no Oriente Médio não há um filho sequer.
O seguidor diz para um garoto de 11 anos, sentado numa calçada paulistana, se ele quer comer ou beber algo. O religioso dá o endereço de sua igreja.
O seguidor lamenta a miséria africana. O religioso diz que é castigo.
O seguidor arrisca em afirmar que seu inimigo se arrependerá. O religioso deseja que seu inimigo não se arrependa e pague seus pecados no inferno.
O seguidor celebra quando vê a transformação de caráter de um pervertido. O religioso não acredita e torce para estar certo.
O seguidor pode seu qualquer um de nós. O religioso não pode ser qualquer um.
O seguidor é livre. O religioso é livre até onde sua coleira permitir.
O seguidor pode pertencer a religião. O religioso só se achará seguidor dentro da religião.
O seguidor é reconhecido pelo que é. O religioso é conhecido pelo que faz.
O seguidor gera obra como conseqüência de quem ele é. O religioso gera obra para sua salvação.
O seguidor dá frutos (Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer). O religioso não dá um ponto sem nó (Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa)
O seguidor lava os pés do próximo como uma forma de prestatividade. O religioso lava os pés para cumprir um mero ritual.
O seguidor come e bebe e nem “lava as mãos” juntamente com o mestre (marcos 7)! O religioso come e bebe para sua própria condenação.